Friday, November 17, 2006

The bitter fruits of modern political superstitions: Ordem e Progresso


Recipe for Brazilian positivist blood pudding:
Take the juice of one desiccated, mystical positivist.

While feeling self-righteous about forcing the Good on everybody else, add state meddling in a steady stream until the positivist emulsion thickens into a cynical social-rights-spewing mass of coercive manipulation.

Congratulate yourself for your devotion to the poor and your social consciousness as you continuously knead the incomprehensible mess to keep it from looking as irrational in aggregate as the previous ingredients appear in pure form.

If the concoction seems about to fall apart, ladle on dollops of anti-Americanism, anti-globalization, anti-capitalism (anti-Semitism to taste) and other excuses at hand to prevent considering that what you are doing might be as stupid as thousands of years of history have shown.

At this point, if you feel faint, keep praising yourself for your good intentions and moral superiority and give the job of continuously working the sluggish, underdeveloped, laggard mass to careerist troublemakers who are in the kitchen just for the money, power, bureaucratic security, or simply the thrill of being control freaks on the taxpayer’s dime.

By now, you could see an informal growth of transactions and people trying to live their lives without your socially progressive management. This might add an interesting flavor to the mixture, provide you with an additional income source under the table, and in small amounts help stabilized the mess you’ve made. But too much will embarrass you, and worse will end with people ignoring you. So more coercion is always recommended.

Hint: For a particularly gory mélange, increase the rhetoric about protecting workers' rights and, in equal parts, keep mixing in onerous labor regulations and poor education opportunities. (Bureaucrats, owners of physical and human capital, and teacher cartels will help you with this.) If there is some seepage about people wanting to protect themselves - this means the recipe is working - but remember they cannot be allowed to feel safe without you! Secret sauce: gun control!

Remember that the young are always questioning things and might not be faithful to the true Church of Social Engineering. If they cannot be indoctrinated, it is better they were dead.
Número de homicídios cresceu de 94 a 2003, mas caiu em 2004
BRASÍLIA - O Mapa da Violência 2006, divulgado nesta quinta-feira pela Organização dos Estados Ibero-Americanos, mostra que o número de homicídios no Brasil cresceu ininterruptamente de 1994 a 2003, ano em que foram mortas 51.043 pessoas. Em 2004, porém, houve queda de 5,2% em relação a 2003, com 48.374 mortes. O pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, autor do estudo, atribui a queda à campanha iniciada após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em dezembro de 2003. Ele defendeu a retomada da campanha.

O estudo mostra ainda que o número de homicídios no período de 1994 a 2004 cresceu mais entre os jovens (15 a 24 anos) do que no conjunto da população. De acordo com a pesquisa, foram mortas 32.603 pessoas em 1994, número que atingiu 48.374 em 2004, um aumento de 48,4%. Entre os jovens, porém, o aumento foi de 64,2%.
- O jovem não só vive diferente. Morre diferente - disse o pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, autor do estudo.

Segundo o pesquisador, a exclusão social e a falta de oportunidade de educação e emprego são a causa do problema. O estudo mostra ainda que 37.113 pessoas foram mortas por arma de fogo em 2004. Em 2002, haviam sido 37.938. Jacobo destacou que os homicídios por arma de fogo no Brasil matam mais do que conflitos armados declarados, como as intifadas no Oriente Médio ou a guerra no Afeganistão.

O estudo apresenta também dados sobre mortes por acidente de trânsito. Eles mostram que 35.674 pessoas morreram em acidentes de trânsito em 2004, dos quais 8.010 eram jovens. O Mapa registra também as mortes por suicídio. Em 1994, cometeram suicídio 5.932 pessoas, número que subiu 35,1% até 2004, quando 8.017 pessoas tiraram a própria vida. Em 1994, o número de vítimas fatais por acidente de trânsito foi de 29.527, dos quais 6.444 eram jovens.

Pernambuco lidera em homícidios: Pernambuco tinha a taxa de homicídios mais alta do país em 2004, com 50,7 óbitos para cada 100 mil habitantes. O Espírito Santo é o segundo colocado com a taxa de 49,4, enquanto o Rio de Janeiro vem em terceiro lugar, com 49,2.

Já na população jovem, o Rio está na frente, com taxa de 102,8 óbitos para cada 100 mil habitantes na faixa de 15 a 24 anos. O Rio de Janeiro é também o estado com maior índice de mortes juvenis por arma de fogo, com taxa de 91,3 mortes para cada 100 mil habitantes jovens. Em segundo lugar vem Pernambuco, com 87,6. Espírito Santo vem em terceiro, com 78,2.

Brasil é o quarto no ranking internacional: O Mapa da Violência 2006 faz uma comparação internacional, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) para 84 países. Com taxa de 27 mortes para cada 100 mil habitantes, o Brasil aparece em quarto lugar no ranking da população total (os três primeiros são Colômbia, com taxa de 57,4; Venezuela, com taxa de 29,5; e Rússia, com 27,3).

"Entre os jovens a situação é mais grave. A taxa de 51,7 homicídios para cada 100 mil jovens, registrada em 2004, coloca o Brasil na terceira posição, depois de Colômbia e Venezuela'', disse o levantamento. Esse índice é de 30 a 40 vezes maior que as taxas de mortes juvenis de países como Inglaterra, França, Alemanha, Áustria e Egito.

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